quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho.
Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, mas outras vemos apenas entre um passo e outro.
A todas elas chamamos de amigo.
E talvez, cada folha de uma árvore caracterize um deles.
O primeiro que nasce do broto é o amigo pai e o amigo mãe.
Mostram o que é ter vida.
Mas o destino nos apresenta amigos, outros amigos, os quais não sabíamos que iam cruzar os nossos caminhos.
Muitos desses denominamos amigos do peito, do coração.
São sinceros, verdadeiros; sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz feliz...
Mas também há aqueles amigos por um tempo, talvez umas férias ou mesmo um dia ou uma hora.
Estes costumam colocar muitos sorrisos na nossa face, durante o tempo que estamos por perto.
Falando em perto, não podemos esquecer dos amigos distantes.
Aqueles que ficam nas pontas dos galhos, mas que quando o vento sopra, sempre aparecem novamente entre uma folha e outra.
O tempo passa, o verão se vai, o outono se aproxima, e perdem algumas de nossas folhas.
Algumas nascem num outro verão e outras permanecem por muitas estações.
Mas o que nos deixa mais feliz é que as que caíram continuam por perto, continuam alimentando a nossa raiz com alegria.
Lembranças de momentos maravilhosos enquanto cruzavam o nosso caminho.
Simplesmente porque, cada pessoa que passa em nossa vida é única.
Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós.
Há os que levaram muito, mas não há os que não deixaram nada.
Esta é a maior responsabilidade de nossa vida e é a prova quase evidente de que duas almas não se encontram por acaso.

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