segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Vento, ventania, me leve para as bordas do céu,
Pois vou puxar as barbas de Deus.
Vento, ventania, me leve para onde nasce a chuva,
Pra lá de onde o vento faz a curva.
Me deixe cavalgar nos seus desatinos, nas revoadas, redemoinhos.
Vento, ventania, me leve sem destino, quero juntar-me a você e carregar os balões pro mar, quero enrolar as pipas nos fios, mandar meus beijos pelo ar.
Vento, ventania, me leve pra qualquer lugar,
Me leve para qualquer canto do mundo, Ásia, Europa, América.
Vento, ventania, me leve para as bordas do céu,
Pois vou puxar as barbas de Deus.
Vento, ventania, me leve para os quatro cantos do mundo,
Me leve pra qualquer lugar.
Me deixe cavalgar nos seus desatinos, nas revoadas, redemoinhos.
Vento, ventania, me leve sem destino, quero mover as pás dos moinhos e abrandar o calor do sol, quero emaranhar o cabelo da menina, mandar meus beijos pelo ar.
Vento, ventania, me leve pra qualquer lugar.
Me leve para qualquer canto do mundo, Ásia, Europa, América.
Me deixe cavalgar nos seus desatinos, nas revoadas, redemoinhos.
Vento, ventania, me leve sem destino, quero juntar-me a você e carregar os balões pro mar, quero enrolar as pipas nos fios, mandar meus beijos pelo ar.
Vento, ventania, agora que estou solto na vida, me leve pra qualquer lugar, me leve mas não me faça voltar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário